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Em uma nova demonstração de insatisfação nas forças armadas da Venezuela, um contra-almirante da marinha acusou nesta segunda-feira, dia 18, o presidente do país, Hugo Chávez, de agir contra a pátria, somando-se, assim, a outros dois oficiais que já vieram a público exigir a renúncia do polêmico líder sul-americano: o coronel da força aérea Pedro Soto e o capitão da Guarda Nacional Pedro Flores.
Além de pedir a saída de Chávez, o militar Carlos Molina Tamayo solicitou ao Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela que julgue o presidente caso ele decida permanecer no poder.
– Faço um chamado às forças armadas nacionais e ao povo para que se manifestem publicamente sua rejeição à posição antipatriótica de Hugo Chávez e solicitem sua renúncia – disse o contra-almirante, lendo um comunicado, durante uma entrevista coletiva em um luxuoso hotel de Caracas.
As críticas feitas pelo contra-almirante Carlos Molina Tamayo representam mais um golpe contra Chávez, depois de dois outros oficiais de patentes menores terem tomado atitudes semelhantes recentemente.
O ministro da Defesa do país, José Vicente Rangel, afirmou que as autoridades militares analisariam as declarações de Molina e que agiriam com "grande seriedade e firmeza".
– Há uma calma absoluta nas força armadas – rebateu Rangel.
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