| 09/11/2005 12h07min
Após ter seu trabalho aprovado praticamente por unanimidade durante os últimos anos, quando levou o Santos ao bicampeonato brasileiro, o presidente Marcelo Teixeira acabou sofrendo duras críticas recentemente. As vendas de Robinho e Elano, as saídas de Deivid e Léo, mais as contratações que não surtiram afeito em 2006 foram somadas à goleada de 7 a 1 para o maior rival, o Corinthians, no domingo.
– Não podemos julgar um trabalho de seis anos em apenas um jogo com um placar desastroso, como parte da mídia está fazendo – declarou.
As eleições para a nova presidência do Santos ocorrerão no início de dezembro. Para Teixeira, essa fase ruim já era esperada, e por isso mesmo o técnico Gallo foi dispensado.
– Teríamos problemas muito piores principalmente com a imagem do jovem treinador – ressaltou.
O presidente do Santos, que momentos antes afirmara para o elenco de jogadores que não haveria mais dispensas no grupo até o final do
ano, garantiu também a seqüência do trabalho do
treinador Nelsinho Baptista na Vila Belmiro.
– Ele irá cumprir o seu contrato, que é de um ano e meio. Também estamos procurando renovar os contratos com os nossos principais atletas – afirmou.
O mandatário santista entende que é fundamental ter um treinador experiente fazendo todo um planejamento no grupo para o ano seguinte.
– Neste ano, tivemos muitos problemas porque não conseguimos cumprir o nosso planejamento, que contava com a permanência do Vanderlei Luxemburgo – disse.
Luxemburgo deixou o Santos no final de dezembro de 2004 para dirigir o Real Madrid, da Espanha. Após a sua saída, o Santos contratou Oswaldo de Oliveira e depois Alexandre Gallo. Ambos os técnicos foram demitidos antes do término dos seus contratos.
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