| 09/11/2005 20h29min
O Exército ainda aguarda a liberação de dinheiro por parte do governo catarinense para mandar suas tropas reforçar o combate à febre aftosa na divisa com o Paraná.
– A liberação está condicionada ao repasse de recursos para pagamento das despesas – disse o comandante do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste, tenente coronel Rui Matsuda.
A unidade já está fazendo operações de reconhecimento e planejamento desde o final de outubro, mas não montou nenhuma barraca na região da fronteira com a Argentina e divisa com o Paraná, onde atuará.
– As unidades do Exército não podem sair sem o repasse de verba para este trabalho, porque já estamos operando em meio expediente para o contingenciamento de gastos – explicou o tenente coronel.
Matsuda disse que está esperando uma definição entre o governo do Estado e o Ministério da Defesa sobre a forma como serão repassados os recursos ou o material para o trabalho.
– Depois de recebermos a ordem do comando do Exército vamos nos mobilizar – explicou o tenente coronel.
A Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural informou que o contrato com o Exército será assinado às 14h desta quinta-feira em Florianópolis pelo secretário Moacir Sopelsa e pelo comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada de Florianópolis, general João Tranqüilo Beraldo.
Na solenidade, a secretaria vai repassar R$ 162,5 mil e, em até 15 dias, mais R$ 148 mil. O valor corresponde a 30 dias de atuação.
A consultoria jurídica da pasta informou que a demora na liberação do dinheiro ocorreu por tramites burocráticos.
Serão liberados 105 oficiais do Exército, que vão atuar em sete pontos entre Dionísio Cerqueira e Abelardo Luz. Cada ponto terá dois veículos. Outros 30 militares estarão atuando com veículos em equipes de apoio.
Os militares vão se juntar a um contingente de aproximadamente 500 pessoas que já atuam em 31 postos fixos e 28 volantes na divisa com o Paraná.
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