| 10/11/2005 18h36min
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), definiu hoje, em reunião com a Mesa Diretora, a data em que o processo que recomenda a cassação do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) será analisado pelo plenário. A votação do parecer favorável à cassação, enviado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, ficou para o dia 30 de novembro. Para Queiroz ser cassado, é necessária que a maioria absoluta dos 513 deputados (257) votem a favor da recomendação do Conselho de Ética.
Na lista apresentada pelo empresário Marcos Valério de Souza, o nome de Romeu Queiroz aparece como um dos autorizados a receber R$ 350 mil enviados pelo PT, por intermédio da SMP&B, uma das empresas de Valério. O parlamentar alega que o dinheiro não foi retirado por ele. A participação de Queiroz teria se restringido ao pedido de ajuda financeira feito para o então ministro dos Transportes, Anderson Adauto. O ex-ministro, por sua vez, teria encaminhado a solicitação ao tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
A DNA Propaganda, outra empresa de Valério, chegou a depositar, em agosto de 2004, R$ 102 mil na conta do parlamentar mineiro. O dinheiro seria uma doação da empresa Usiminas e, de acordo com Queiroz, teria sido repassado integralmente aos candidatos do PTB às eleições municipais.
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