| 11/11/2005 10h16min
A produção da indústria caiu em 8 das 14 regiões pesquisadas em setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o mesmo mês do ano passado. A produção nacional subiu 0,2% nesta comparação, conforme o IBGE já havia divulgado na quarta. De agosto para setembro, porém, a produção caiu 2%, num resultado que decepcionou os analistas.
Tiveram crescimento acima da taxa geral: Minas Gerais (4,8%), Pará (4,7%), Rio de Janeiro (4,4%), Amazonas (2,6%), Bahia (2,4%) e Espírito Santo (2,3%). Todas as regiões que ficaram abaixo da média registraram taxas negativas: São Paulo (-1,1%), interrompendo uma seqüência de 22 resultados positivos, Pernambuco (-1,8%), Rio Grande do Sul (-2,8%), região Nordeste (-3,2%), Goiás (-6,8%). Em Santa Catarina, Paraná e Ceará a redução chegou aos dois dígitos: -10,2%, -11,6%, -12,4%, respectivamente.
No indicador acumulado no ano, em relação a igual período de 2004, houve crescimento em todas as regiões pesquisadas, exceto Rio Grande do Sul (-3,3%), efeito do cenário desfavorável no setor agrícola. Neste índice, a indústria amazonense foi a de maior dinamismo, com aumento de 15,9%. Com taxas acima ou igual à média nacional (3,8%) figuraram, ainda: Minas Gerais (6,8%), Goiás (4,7%), São Paulo (4,6%), Bahia (3,9%) e Pará (3,8%).
Os resultados regionais confirmaram o perfil de crescimento do ano, apoiado, principalmente, na produção de bens de consumo, tanto de duráveis quanto de semiduráveis e não duráveis, além da contribuição vinda das exportações. Nessa comparação, as demais áreas registraram os seguintes resultados: região Nordeste (3,1%), Paraná (2,8%), Pernambuco (1,7%), Espírito Santo (1,7%), Rio de janeiro (1,6%), Santa Cataria (1,4%) e Ceará (1,0%).
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