| 11/11/2005 19h19min
Os fiscais federais agropecuários não devem voltar tão cedo ao trabalho se o governo federal não atender as reivindicações da categoria.
Segundo Leonardo Domingues, que trabalha em um frigorífico de Chapecó, no Oeste catarinense, na greve realizada em 2004 o governo não cumpriu o acordo.
– Só voltamos com publicação no Diário Oficial – afirmou.
Domingos disse ainda que o governo entrou em descrédito com a categoria e por isso querem garantia da concessão dos pedidos.
Os fiscais pedem aumento salarial de R$ 2,5 mil para R$ 4,1 mil em início de carreira e de R$ 4 mil para R$ 5,9 mil em final de carreira.
Também faz parte das reivindicações a contratação de mais funcionários. Atualmente existem 2,7 mil funcionários e a demanda seria de 5 mil, segundo a categoria.
Domingues disse que o setor está cumprindo a determinação judicial de manter 30% do funcionamento.
Enquanto isso, a Federação de Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) quer que o Ministério da Agricultura autorize os técnicos da secretaria da Agricultura do Estado a fazer temporariamente o trabalho dos fiscais.
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