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Em meio a maior escalada da violência desde o início da Intifada, há 17 meses, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disse nesta quinta-feira, dia 21, em pronunciamento à nação que o exército de Israel não vai descansar enquanto houver ameaças terroristas. Sharon ainda anunciou a criação de zonas de segurança que terão o objetivo de proteger as fronteiras de Israel de ataques terroristas. Posteriormente, haveria desmilitarizaçao das áreas palestinas.
A oposição criticou o discurso. Para o líder da esquerda, Yossi Sarid, o discurso de Sharon "não dará nenhum resultado no futuro". Poucos minutos antes do pronunciamento, helicópteros israelenses atacaram prédios na Faixa de Gaza.
Desde quarta-feira, Israel vem promovendo uma onda de ataques em represália à morte de policiais israelenses contra alvos da segurança palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Na última semana, mais de 65 pessoas morreram, a maioria palestinos. Só nesta quinta, pelo menos 10 palestinos foram vítimas de diferentes incidentes – helicópteros israelenses lançaram mísseis em postos de segurança palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Os ataques em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, também atingiram a sede da força de elite de Arafat, segundo testemunhas.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) anunciou a prisão de três suspeitos de serem os autores do assassinato do ministro do Turismo israelense, Rehavam Zeevi, morto em outubro do ano passado. A prisão dos assassinos do ministro era a condição imposta por Sharon para interromper o confinamento imposto ao líder palestino Iasser Arafat – impedido de sair de Ramallah, na Cisjordânia, desde o dia 3 de dezembro.
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