| 16/11/2005 14h48min
A transmissão da gripe aviária entre humanos provocaria perdas de entre US$ 71,3 e 200 bilhões para as seguradoras, segundo as estimativas mais catastróficas do setor reveladas hoje pela agência de classificação Standard & Poor's.
As previsões mais otimistas das seguradoras situam os custos entre US$ 15 e 20 bilhões, levando em conta que os efeitos da pandemia se veriam minimizados pelos avanços médicos e os esforços de contenção da doença.
De qualquer forma, a Standard & Poor's destaca que um surto geraria perdas em quase todos os ramos do seguro - com exceção de automóveis e lar -, com especial impacto nas apólices de saúde e de vida e naquelas que cobrem a interrupção do negócio de algumas empresas, entre elas as turísticas.
Segundo um estudo para os Centros para o Controle e a Prevenção das Doenças (que têm sua sede nos EUA), a mutação da gripe aviária em um vírus que afeta humanos provocaria a hospitalização de entre 314 mil e 734 mil pessoas e a morte de entre 89 mil e 207 mil.
Além disso, entre 43 e 100 milhões de pessoas se veriam infectadas pelo vírus e entre 18 e 42 milhões deveriam ir a centros médicos.
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