| 24/11/2005 11h39min
O clima de decisão é forte em Recife para o jogo do Grêmio diante do Náutico no sábado, às 16h, pela última rodada da Série B do Brasileirão. Os pernambucanos justificam as atitudes, alegando que o tricolor gaúcho fez armações em Porto Alegre nas partidas contra os times de Recife.
No treinamento de quarta, a raiva explodia tão logo alguém se identificasse como gaúcho.
– O Grêmio pode se hospedar no Iraque se quiser. Só que uma hora ele terá que vir para cá – ameaçou um torcedor, usando a camisa do Náutico, ao não ver respondida sua pergunta sobre o local da concentração do Grêmio. Até quem faz coberturas de jogos nos Aflitos se sente inseguro.
O público de sábado será superior a 20 mil pessoas, que podem não ter ação pacífica, segundo alguns jornalistas.
– Vou pedir ao meu chefe para fazer o jogo do Santa Cruz. Eles vão ficar pressionando e jogando copo de cerveja até na gente, que é de casa. Quase não há espaço na lateral do campo. Eles podem tocar na gente se esticarem o braço – alertou Márcia Mendes, fotógrafa do Jornal do Commercio.
Os jornalistas gaúchos não puderam assistir ao treinamento, em que o técnico Roberto Cavalo buscou formas de neutralizar a bola aérea do Grêmio, segundo ele o ponto forte do adversário. Quando entraram, após negociação que se estendeu por 40 minutos, logo foram reconhecidos pelos cerca de mil torcedores que ainda estavam no estádio. Viraram, então, alvos de palavrões e ameaças.
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