| 01/03/2002 09h31min
O atentado suicida de quarta-feira na Cisjordânia, cometido por uma mulher, confirma que as palestinas começam a se unir às fileiras dos camicases, abraçando a causa da Intifada (a revolta contra a ocupação israelense). O ataque contra um posto de controle, perto de Ramallah, feriu três soldados israelenses e matou a mulher-bomba Darin Abu Ayech, uma estudante de literatura britânica de 21 anos da Universidade Al Najá, em Nablus.
Israel respondeu nesta quinta-feira mesmo ao ataque de Darin. Pelo menos oito palestinos e um soldado israelense morreram na Cisjordânia colocando em risco a proposta saudita de paz. Seis dos palestinos eram policiais que morreram durante a invasão de duas posições ao redor da cidade de Jenin. No campo de refugiados de Balata, um atirador palestino e um soldado israelense foram mortos no confronto. Dezessete pessoas ficaram feridas, entre elas dois israelenses. Outro tiroteio, no centro de Jenin, matou um palestino de 34 anos.
A região ganhou um pouco de esperança com a proposta apresentada pelo príncipe-regente da Arábia Saudita, Abdullah, que ofereceu o reconhecimento dos países árabes a Israel em troca da entrega dos territórios ocupados aos palestinos.
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