| 30/11/2005 11h03min
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios ouve hoje o ex-superintendente do Banco Rural Carlos Godinho. Em entrevista à revista Época publicada no último dia 14, Godinho afirmou que os empréstimos concedidos pelo banco ao empresário Marcos Valério e ao PT foram feitos para não serem pagos.
Na entrevista, Godinho informou que a diretoria do Banco Rural o proibiu de relatar por escrito as irregularidades que notou nesses empréstimos. O objetivo, segundo ele, era evitar que os comunicados chegassem ao conhecimento do Banco Central.
O ex-superintendente também disse à Época que chamou a atenção da diretoria do banco para a movimentação financeira da agência SMPB, de Marcos Valério. Segundo ele, havia indícios de lavagem de dinheiro, pois em 2003 e 2004 a conta da SMPB movimentou valores dez vezes superiores ao seu faturamento médio.
No Banco Rural, Godinho atuava como
superintendente da área de compliance, que fiscaliza o cumprimento de regras
pela instituição. Ele deixou o emprego em setembro, por meio de um programa de demissão voluntária.
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