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 | 30/11/2005 13h19min

Países da América se preparam contra ameaça da gripe aviária

Encontro reúne especialistas do continente americano

O Brasil está preparado para enfrentar a ameaça da gripe aviária, que tem focos mais resistentes no Sudeste asiático, onde já provocou a morte de milhões de aves e de mais de 60 seres humanos. A garantia é do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos Guedes Pinto.

Segundo ele, nunca houve registro da doença no país, mas mesmo assim um grupo interministerial vem trabalhando na implantação de ações claramente definidas, com máximo controle de vigilância sanitária nos portos e aeroportos, numa atuação integrada com Estados, produtores e indústria, supervisionada pelo Ministério da Agricultura.

A informação foi transmitida na abertura da Conferência Hemisférica de Vigilância e Prevenção da Influenza Aviária, que ocorre de hoje até sexta, dia 2, no Ministério das Relações Exteriores. Organizado pelo Ministério da Agricultura, o encontro conta com apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), além do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) e União Brasileira de Avicultura (UBA), e reúne representantes de todo o continente.

O objetivo da conferência, de acordo com Luiz Carlos Guedes Pinto, é debater propostas para a elaboração de um plano de contingência em todos os países da América, envolvendo ações de vigilância sanitária, como já ocorre no Brasil.

– Um verdadeiro anel de contenção para evitar o surgimento da doença e, na hipótese de ela aparecer, sabermos quais as ações que devem ser desencadeadas de imediato para controlá-la – enfatizou.

Ele disse que as autoridades brasileiras se preocupam com todos os problemas de sanidade animal, e lembrou o reaparecimento da febre aftosa no gado, em municípios do Mato Grosso do Sul, com sérios prejuízos para as exportações de carne bovina. O secretário ressaltou que também não se pode baixar a guarda.

– Não só pelo aspecto da saúde humana, mas também pelo impacto sócio-econômico que (a doença) pode ocasionar ao setor produtivo e ao país.

A avicultura é um dos setores da economia que mais geram renda e emprego, de acordo com o presidente da União Brasileira de Avicultura, Zoé Silveira d’Ávila. Ele acha de "suma importância" que os países americanos montem uma estrutura de defesa sanitária para impedir que o vírus contamine as aves. Por isso, enfatiza a necessidade de programas de regionalização sanitária, com envolvimento da iniciativa privada, para evitar o tráfego de aves vivas e controlar a movimentação de produtos avícolas.

AGÊNCIA BRASIL

 
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