A sentença do Tribunal de Apelação sobre o caso Juventus, envolvendo um suposto fornecimento ilícito de medicamentos aos jogadores no período 1994/98, foi adiada para o próximo dia 14 de dezembro.

A decisão foi tomada pelo presidente do órgão, Gustavo Witzel, que também determinou que nesse dia falarão os advogados defensores, para que possam responder às teses feitas nesta quarta pela Promotoria de Turim.

O procurador Raffaelle Guarinello, que abriu as investigações sobre o caso em 1998, voltou a confirmar o pedido de uma condenação para Antonio Giraudo, administrador delegado do Juventus, já que, segundo sua opinião, não se tratava de um fornecimento esporádico, mas da criação de uma verdadeira e autêntica farmácia a serviço dos jogadores.

– A lógica diz que Giraudo é o responsável – acrescentou Guariniello, que solicitou para Giraudo uma condenação de 2 anos de detenção e para o doutor Riccardo Agricola, chefe dos serviços médicos do Juventus, outra de 38 meses.

Giraudo foi absolvido da primeira condenação, enquanto o doutor Agricola recebeu um castigo de um ano e dez meses, motivo pelo qual decidiu apelar da decisão.

AGÊNCIA EFE