| 02/12/2005 23h00min
Os advogados que defendem os interesses do ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho estão contestando a legitimidade do Brasileirão 2005. Eles consideram que a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva de anular as 11 partidas apitadas pelo seu cliente foi abusiva e arbitrária. Os defensores argumentam que o ex-juiz não foi ouvido durante o processo julgado pelo STJD, fundamentado apenas nos depoimentos do empresário Nagib Fayad, o Gibão, apontado como o homem que pagava para os árbitros manipularem os jogos.
Um deles, Borny Cristiano So, alega que não foi apurado se Edílson interferiu efetivamente nos resultados dos jogos, uma vez que, nas próprias escutas telefônicas divulgadas pela Polícia Federal, Edílson explica ao apostador que, mesmo sendo árbitro, alguns jogadores atuam tão bem que fica impossível tentar reverter o resultado, como no caso da partida entre Juventus e Figueirense.
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