| 07/12/2005 15h39min
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato negou hoje, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, que a diretoria de Marketing tivesse qualquer ingerência sobre a distribuição de recursos para as agências de publicidade. Ele afirmou que o relacionamento da Visanet com o Banco do Brasil não era feito por intermédio da sua diretoria.
Pizollato destacou que não cabia a ele a administração dos recursos e a escolha de novas campanhas feitas pelas agências. Segundo esclareceu, competia à diretoria de Negócios a solicitação das campanhas e à diretoria de Logística o pagamento. De acordo com o ex-diretor, a diretoria de Marketing somente gerenciava os contratos. Ele explicou ainda que os cartões de crédito estavam subordinados à diretoria de Varejo e que era a DNA que cuidava da publicidade dessa diretoria – e que, por isso, essa empresa foi escolhida para cuidar da publicidade da Visanet. Pizzolato disse aos parlamentares que, quando assumiu a diretoria, três agências de publicidade atendiam ao Banco do Brasil e tiveram o contrato prorrogado – entre elas a DNA, do empresário Marcos Valério de Souza. Cerca de 60 dias depois da posse, Pizzolato foi informado por uma nota técnica que o banco tinha direito de usar R$ 24 milhões da Visanet para publicidade de cartões Visa emitidos pelo Banco do Brasil. A interpretação na época foi que, por não serem recursos do orçamento do banco, poderiam ser aplicados sem autorização da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. AGÊNCIA SENADOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.