| 14/12/2005 17h33min
O eurodeputado Daniel Cohn Bendit, o lendário Daniel, O Vermelho da rebelião estudantil de maio de 68, na França, defendeu a exclusão do Irã da Copa do Mundo de 2006, como conseqüência das reiteradas declarações anti-semitas do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
– Isso desataria um debate sério no Irã – disse Cohn Bendit, somando-se às propostas de outros políticos dos Verdes, liderados pela eurodeputada alemã Angelika Beer.
Ahmadinejad classificou o Holocausto como um conto de fadas, com o que incorreu na negação do genocídio, fato tipificado como delito na Alemanha, e, além disso, negou o direito à existência do Estado de Israel.
O presidente da Comissão de Esportes do Parlamento Alemão (Bundestag), o social-democrata Peter Danckert, por outro lado, rejeitou as propostas de exclusão:
– Uma equipe que se classificou esportivamente para o Mundial não pode ser castigada por declarações supérfluas de seu presidente – disse Danckert.
O Irã está no Grupo D da Copa, junto com México, Angola e Portugal.
AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.