| 14/12/2005 18h00min
O dólar à vista fechou em alta pelo sexto dia consecutivo, e se aproxima do patamar dos R$ 2,30. A moeda norte-americana subiu 0,66% e terminou o dia a R$ 2,279 na compra e R$ 2,281 na venda. Em seis dias, a alta é de 4,78%. Às 17h10min, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 1,08%, aos 33.781 pontos.
As compras de dólares promovidas pelo Banco Central foram mais uma vez o principal motivo da valorização da moeda norte-americana. Enfrentando as posições "vendidas" (apostas na queda) dos bancos, o BC tem comprado cerca de US$ 1 bilhão por dia entre operações no mercado de derivativos. Nesta quarta, vendeu contratos de swap reverso no valor de US$ 600 milhões e promoveu um leilão de compra de dólares no "spot" (à vista).
A notícia de que o Brasil irá quitar antecipadamente a dívida de US$ 15,5 bilhões junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) sugere que o BC continue a comprar dólares, reforçando as reservas. Com isso, as tesourarias bancárias continuam a reduzir suas posições "vendidas".
As projeções dos juros negociadas no mercado futuro fecharam em baixa neste dia decisivo para o mercado de juros. À espera do desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os investidores fizeram os últimos ajustes nas suas posições.
De acordo com cálculos com o Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006, a aposta média no mercado futuro para a queda da taxa Selic ficou em 0,53 ponto percentual. Isso indica que a grande maioria das apostas é mesmo de um corte de 0,50 ponto na taxa Selic, hoje de 18,50% ao ano. Uma pequena parcela do mercado arriscou apostar em um corte mais ousado por parte do Copom, de 0,75 ponto.
O DI de abril fechou com taxa de 17,36% ao ano, contra 17,40% do fechamento de terça. O DI de outubro teve a taxa reduzida de 16,67% para 16,65% anuais. A taxa do DI de janeiro de 2007 caiu de 16,51% para 16,49% anuais.
AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.