| 15/12/2005 12h58min
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), disse nesta quinta que a absolvição de Romeu Queiroz (PTB-MG) pelo plenário da Câmara acaba com a tradição da Casa de seguir o voto recomendado pelo Conselho. Izar acredita que parlamentares que estão em situação semelhante à de Queiroz também devem ser absolvidos, citando os casos de Roberto Brant (PFL-MG), João Paulo Cunha (PT-SP) e Professor Luizinho (PT-SP).
A cassação de Romeu Queiroz foi rejeitada ontem por 250 votos contra 162 favoráveis. Queiroz era acusado de sacar R$ 450 mil das contas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Apesar de admitir que pegou o dinheiro, o parlamentar alegou ser inocente e afirmou que a quantia foi toda empregada na campanha eleitoral.
Izar disse que Romeu Queiroz, seu colega de partido, "trabalhou direitinho" para evitar a cassação do mandato.
– Romeu é uma figura simpática, é amigo de todo mundo e soube fazer o processo político eleitoral – afirmou. Izar disse que Queiroz teria revelado que entre os 250 votos que recebeu, pelo menos 50 foram do PT.
Na manhã desta quinta o Conselho de Ética retomou os trabalhos em clima de desânimo e de pessimismo após a absolvição
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