| 16/12/2005 12h51min
O dólar à vista sustenta forte valorização neste final de manhã, refletindo os ajustes dos bancos diante das compras do Banco Central. Às 12h13min, a moeda americana subia 1,70%, cotada por R$ 2,336 na compra e R$ 2,338 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,46% no mesmo horário, com 33.346 pontos.
O mercado de ações volta ao terreno positivo depois de uma sessão de realização de lucros. A presença de investidores estrangeiros sustenta as ações e atrai também os domésticos. Entre os pontos positivos para o mercado de ações está a notícia da quitação da dívida do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a perspectiva de queda maior nos juros básicos da economia.
Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de VCP PN (+2,86%) e Copel PNB (+2,18%). As quedas mais significativas do índice são de Contax ON (-1,90%) e Brasil Telecom PN (-1,19%).
A forte pressão sobre o dólar chama a atenção nesta sexta-feira. Este é o oitavo dia seguido de alta da moeda americana, que sobe com força. Segundo informam as tesourarias bancárias, não há uma notícia específica que pressione a cotação, mas somente a constatação dos bancos de que o Banco Central vai continuar agressivo nas compras de dólares. Com isso, as tesourarias bancárias voltam a reduzir suas posições "vendidas" no mercado futuro.
O BC promove nesta sexta mais um leilão de contratos de swap reverso, que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. Havia expectativa de que os leilões fossem reduzidos neste final de ano, mas há manutenção do ritmo agressivo. No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operam em alta, acompanhando o câmbio.
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