| 27/12/2005 15h28min
Pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos postos de Porto Alegre nos dias 17,18 e 21 de novembro não constatou cartelização, ou combinação de preços de combustíveis aos consumidores. Os fiscais da agência visitaram 245 estabelecimentos da Capital. A operação investigou possíveis irregularidades, como violação da ordem econômica e abuso da livre concorrência.
Conforme a ANP, 52% das lojas cobraram R$ 2,65 pelo litro, com uma diferença de R$ 0,28 sobre o preço da distribuidora, de R$ 2,37. Mais de 90% dos postos estavam cobrando entre R$ 2,63 e R$ 2,69. O preço médio no período do levantamento ficou em R$ 2,66.
A maior diferença nos preços de posto para posto foi encontrada no bairro Centro e a menor, no Sarandi. O posto mais barato fica no bairro Glória e o mais caro, no Centro. O lucro dos revendedores de combustíveis ficou entre R$ 0,20 e R$ 0,21.
Na comparação com outros Estados, o Rio Grande do Sul é o 10º com o combustível mais caro, descontados os impostos estaduais. Com os encargos do governo do RS, o Estado gaúcho sobe para o terceiro lugar, atrás apenas do Rio de Janeiro e do Pará.
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