| 27/12/2005 17h52min
O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, anunciou hoje que cortará o seu salário, o de seus ministros e dos parlamentares em 50% como parte da política de austeridade que se propõe a aplicar durante seu governo. O líder do Movimento Ao Socialismo (MAS) anunciou a medida após uma reunião com seus parlamentares eleitos, na qual delineou os passos a seguir imediatamente depois que for empossado como novo presidente, em 22 de janeiro.
O corte do salário do presidente eleito significará o rebaixamento dos salários dos funcionários públicos, pois a Lei estabelece que nenhum servidor público pode ganhar mais que o chefe de Estado.
O líder indígena acrescentou que tem informações de que o presidente da Bolívia ganha cerca de 27.500 bolivianos (US$ 3.395) ao mês e que, com a medida, seu salário não ultrapassará os 15 mil bolivianos. Diminuição similar sofrerão os salários de seus ministros e dos parlamentares, e o dinheiro economizado será destinado a um fundo social voltado para as áreas de saúde e educação.
Morales, que almoçou hoje com o atual presidente boliviano, Eduardo Rodríguez, para coordenar questões relativas à transmissão de comando em 22 de janeiro, garantiu que seu gabinete de ministros contará com mulheres e representantes de organizações sociais e das regiões do país.
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