| 01/01/2006 12h50min
A necessidade de aumentar e aprimorar a produção para acompanhar a demanda dos mercados interno e externo está impulsionando um investimento cada vez maior dos produtores agrícolas em sistemas inteligentes para o controle de toda a cadeia produtiva. Para a Próxima, fornecedora líder de sistemas de gestão para agronegócios, essa demanda por tecnologia deverá se acentuar ainda mais no setor de grãos e cítricos. A empresa aposta principalmente no crescimento entre as usinas, tendo em vista as perspectivas de aumento do consumo do álcool previsto nos próximos anos em decorrência do acordo do Protocolo de Kyoto e do lançamento de veículos bicombustíveis.
De acordo com o gerente de marketing e relacionamentos da Próxima, Sérgio Parasmo, o avanço da automação dos processos de produção agrícola vem acontecendo na medida da evolução do mercado.
– Ao longo dos últimos anos, as empresas agrícolas de gestão familiar vêm se transformando em verdadeiros grupos
industriais profissionais, e
perceberam que precisam de uma infra-estrutura tecnológica aderente ao processo agrícola capaz de organizar a produção do início ao fim com precisão, para continuar crescendo no mercado – afirma Parasmo.
De acordo com o executivo, vai haver espaço no mercado para crescimento do setor de TI, não só no segmento sucroalcooleiro como também em outras áreas como a de grãos, algodão e cítricos. Segundo as estimativas, o número de usinas de álcool saltará para 360 unidades em poucos anos e a produção de cana-de-açúcar deverá ter um incremento de 80 milhões de toneladas nos Estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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