A embaixada da Grã-Bretanha em Amã, capital da Jordânia, foi fechada esta tarde por tempo indeterminado. Os ingleses teriam sido informados de que extremistas iraquianos preparam novo ataque à cidade, tendo a embaixada por alvo. A capital da Jordânia já sofreu um sério ataque suicidada contra seus maiores hotéis internacionais, há poucas semanas, vitimando jordanianos e turistas estrangeiros.

O principal líder dos sunitas na revolta no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi, assumiu a responsabilidade, qualificando a ação como operação da Al Qaeda contra os inimigos do Islã.

Al-Zarqawi, jordaniano fugitivo da lei de seu país e condenado à morte, foi identificado por Bin Laden, líder e criador da Al Qaeda, como “gente sua”.

Segundo o jornalista Nahum Sirotsky, correspondente no Oriente Médio, a retomada da violência no Iraque vem sendo atribuída à organização de Al-Zarqawi. Os atentados recentes visaram eventos shiitas, como funerais e peregrinação à cidade Santa da seita no país, com mais de cem mortos e inúmeros feridos.

O governo inglês também está recomendando a seus cidadãos que se afastem de Gaza ou evitam visitá-la devido à falta de ordem e lei na região, onde raptos de estrangeiros passaram a ser freqüentes.

As decisões britânicas não têm relação com o estado de saúde do primeiro ministro de Israel, Ariel Sharon.

NAHUM SIROTSKY