| 17/01/2006 10h59min
A demanda por ingressos para os jogos da Copa do Mundo de 2006 segue superando amplamente a oferta, o que deve fazer com que muitos torcedores fiquem sem poder entrar nos estádios. Na terceira fase de venda, que terminou às 24h desse domingo, foram 677.900 pedidos para 6 milhões de entradas – e foram disponibilizados apenas 250.000 ingressos neste período.
Segundo o vice-presidente do comitê organizador, Horst Schmidt, os jogos de maior interesse são a partida de abertura, entre Alemanha e Costa Rica, a final e alguns jogos da primeira fase, como Brasil e Austrália, Argentina e Holanda e Alemanha e Polônia.
Outros jogos como Ucrânia e Tunísia, que ocorre em Berlim, no dia 23 de junho, e Irã e Angola, marcado para 21 de junho, em Leipzig, despertaram menos interesse.
Em relação às duas primeiras fases de venda, foi registrado um aumento do interesse do exterior, e apenas pouco mais de 52% das solicitações vinham da Alemanha. Do total
dos pedidos, 89% seguem vindo da
Europa.
Em 31 de janeiro será realizado um sorteio para distribuir os ingressos, e no início de fevereiro os escolhidos serão avisados.
O método de venda de entradas foi muito polêmico por diversos motivos. As entradas foram personalizadas, o que dificulta sua aquisição como presente ou para outra pessoa, caso quem a adquiriu não possa assistir à partida. Além disso, a decisão de realizar todo o processo pela internet foi visto por alguns torcedores como uma discriminação com aqueles que não têm contato permanente com as novas tecnologias.
Um caso à parte foi o das chamadas "entradas opcionais", em que os torcedores podiam adquirir a opção de comprar um ingresso caso que este fosse devolvido por alguma federação.
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