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O Exército de Israel prendeu mais de 70 pessoas nesta sexta-feira, dia 29 de março, no quartel-general do presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, em Ramallah, na Cisjordânia. O comandante israelense Yitzhak Eytan afirmou que os detidos serão interrogados. Ele disse também que foram encontrados lança-mísseis, mísseis anti-carros e várias armas e munições. Segundo o general, o exército controla todo o complexo, exceto os escritórios pessoais de Arafat e o prédio de apartamentos do local.
Tropas israelenses também prenderam, em Ramallah, um conselheiro militar de Arafat e membro do Congresso palestino, general Mahmud Daass, e seus guardas-costas.
Em Beirute (Líbano), onde participou da Cúpula Árabe, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Abdalá ben Abdel Aziz, disse que recebeu a garantia dos Estados Unidos de que a vida de Arafat não estava em perigo. O líder palestino está no quartel-general de Ramallah, ocupado hoje por Israel.
O governo libanês pediu uma ação internacional urgente para interromper a "agressão israelense" e por fim "a política criminal" israelense. Em um comunicado, o Líbano afirma que a ação contraria a lei internacional e ameaça a segurança e estabilidade na região.
O governo iraniano pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros organismos internacionais tomem medidas urgentes para por fim aos ataques israelenses.
De Ramallah, Arafat conversou com diversas autoridades estrangeiras, inclusive o presidente do governo da Espanha e presidente pró-tempore da União Européia, José María Aznar, que pediu o fim dos ataques israelenses e a retirada das tropas da cidade. Em um comunicado, o governo espanhol também pede que Arafat combata o terrorismo "com todas as suas forças". As informações são da Agência Brasil.
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