| 19/01/2006 09h46min
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,82%. Na segunda prévia de dezembro, o índice tinha registrado deflação de 0,06%. As maiores pressões este mês vêm de educação e cana-de-açúcar e produtos derivados, como o álcool.
Nesta segunda prévia de janeiro, o Índice de Preços no Atacado (IPA) subiu 1,03%, contra queda de 0,30%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação positiva de 0,55%, contra a alta de 0,40% da medição anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,19%, depois de subir 0,40% na leitura do mês passado.
O IPA agrícola subiu 2,1% na prévia de janeiro, ante queda de 0,03% anterior. O IPA industrial avançou 0,69%, depois de cair 0,39% na segunda prévia de dezembro.
As principais influências positivas individuais vieram de soja (6,19%), óleos combustíveis (7,7%), álcool etílico (4,63%), açúcar cristal (18,26%) e cana-de-açúcar (3,63%).
Os preços de alimentos processados tiveram a maior alta do grupo bens finais, com avanço de 1,92% por conta do açúcar cristal.
Entre os grupos do IPC, a maior alta veio de educação, leitura e recreação, de 1,35%, contra 0,35% na prévia do mês passado.
Esses preços costumam subir nesta época do ano, quando são reajustadas as mensalidades e os materiais escolares.
Também aceleraram os aumentos de preços dos grupos alimentação (1,01%), transportes (0,81%), e saúde e cuidados pessoais (0,59%).
As altas individuais mais significativas no varejo foram apuradas por batata-inglesa (23,16%), cenoura (32,80%), mamão papaia (14,98%), gasolina (1,02%) e álcool combustível (7,35%).
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