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Os gastos do consumidor e a renda do norte-americano cresceram em fevereiro, dando mais mostras de que a economia do país está se livrando da contração do ano passado. De acordo com números divulgados nesta sexta-feira, dia 29, pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, a renda (que inclui salários, investimentos e benefícios) aumentou 0,6% em fevereiro. É o maior ganho desde outubro de 2000.
Por outro lado, os norte-americanos gastaram 0,6% mais em fevereiro. Em janeiro, o consumo já havia aumentado 0,5%. O consumo gera aproximadamente dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Sua constante expansão é vital para a retomada da atividade industrial no país. No começo do mês, o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), Alan Greenspan, deu seu mais otimista depoimento sobre a recuperação econômica desde que o país entrou em recessão, em março do ano passado. De acordo com Greenspan, já há sinais evidentes de que a atividade ganha força, e o Fed prevê que o PIB cresça entre 2,5% e 3% neste ano.
O Departamento de Comércio divulgou tmabém os números revisados do desempenho do PIB no último trimestre do ano passado. A economia saltou 1,7% no período, um número bem acima das estimativas. O consumo foi especialmente robusto no mês passado em itens de bens duráveis (que duram ao menos dois anos), que são mais caros, como carros e móveis. Os gastos com esse tipo de mercadoria subiram 1,7% em fevereiro, uma recuperação diante da queda de 0,8% de janeiro.
Mesmo com o sólido aumento dos gastos, os norte-americanos ampliaram suas economias no mês passado. A taxa de poupança subiu para 2%, ante 1,9% em janeiro, e é a maior desde os 4,7% de setembro. A explicação para a elevação no percentual poupado é que a renda líquida (descontando-se impostos) cresceu 0,7% – um pouco mais do que o aumento ocorrido nos rendimentos brutos. Em janeiro, os vencimentos líquidos já haviam crescido 1,8%.
Com a bateria de indicadores positivos anunciados nas últimas semanas, prevê-se que o Fed finalmente voltará a elevar sua taxa de juros , atualmente em 1,75% ao ano. O aumento deve vir em maio.
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