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Com o início das desincompatibilizações, as candidaturas começam a ganhar corpo e delinear o pleito aos olhos da Justiça Eleitoral e dos eleitores. Todos que desejam ser candidatos, mas estão vinculados ao poder público, têm até sexta-feira, dia 5, para deixar os cargos.
Em Santa Catarina, um ingrediente diferente na disputa eleitoral: três prefeitos das maiores cidades do Estado – Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Joinville, José Fritsch (PT), de Chapecó, e Leonel Pavan (PSDB), de Balneário Camboriú – deixam seus cargos para disputar a cadeira principal do Palácio Santa Catarina, possivelmente com o atual titular, Esperidião Amin (PPB). Internamente, Amin terá que reorganizar a casa.
Nove dos 16 integrantes do primeiro escalão devem deixar o cargo. Alguns secretários como Celestino Secco (ex-Administração) e Odacir Zonta (ex-Agricultura) já desembarcaram na semana passada. Outros seis comunicaram que saem esta semana e a única incerteza é se realmente o secretário da Fazenda, Antônio Carlos Vieira, deixará o governo. O número de servidores que se desliga do poder Executivo para concorrer deve chegar a 40. Os substitutos, por enquanto, são mantidos em disfarçado sigilo para não constranger a equipe.
O peemedebista Luiz Henrique será o primeiro a deixar o cargo para o vice, Marco Tebaldi (PSDB), na quinta-feira, dia 4. A festa de despedida está sendo preparada para mais de 10 mil pessoas, no Centreventos Cau Hansen. Leonel Pavan também entrega a prefeitura nas mãos do vice, Rubens Spernau (PSDB), na quinta, dia 4. Sai sem a definição se será o cabeça de chapa dos tucanos ou se concorre ao Senado numa composição com o PMDB ou com o PPB. A renúncia será comemorada com um baile aos servidores municipais, na sexta-feira, dia 5. Pavan viaja a Brasília para tratamento de saúde e não participará do evento. José Fritsch assina sua renúncia da prefeitura de Chapecó na sexta-feira, dia 5, com festa no salão paroquial da Igreja Matriz. No sábado, dia 6, na Efapi, mais festa para comemorar a posse do vice-prefeito, Pedro Uczai (PT).
A expectativa fica por conta daqueles que, em determinado momento aventaram possibilidade de renunciar para concorrer ao Senado, como o prefeito de Blumenau, Décio Lima (PT) e o de São José, Dário Berger (PFL). Ambos mantêm o discurso de que podem deixar os cargos. Internamente os líderes do Partidos dos Trabalhadores e dos pefelistas descartam essa possibilidade.
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