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A Viação Aérea Riograndense (Varig) encerrou 2001 com patrimônio líquido negativo em R$ 523,198 milhões. A companhia registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 480,873 milhões, com aumento de 169,34% em relação à perda do ano anterior (R$ 178,539 milhões).
O prejuízo por ação ficou em R$ 6,87679. A receita líquida atingiu R$ 6,068 bilhões, apontando crescimento de 14 02%. O resultado bruto caiu 10,20%, para R$ 1,576 bilhão no ano passado. As despesas financeiras líquidas ficaram em R$ 5 75,530 milhões, com elevação de 14,07%. A empresa obteve prejuízo operacional de R$ 868,810 milhões, com aumento de 209,75% em relação à perda de 2000. Todos os dados são consolidados.
De acordo com a direção da companhia aérea, o aumento do prejuízo deveu-se à retração econômica mundial e brasileira e também à desvalorizaçao do real. no ano passado, a Varig amargou perda cambial equivalente a R$ 190 milhões. Já a rolagem de sua dívida correspondeu a R$ 380 milhões. A dívida da Varig somou US$ 900 milhões. Deste total, US$ 708 milhões estavam atrelados à moeda norte-americana. A retração econômica mundial e seus efeitos sobre o Brasil, agravada pelos atentados de 11 de setembro, deixou o nível de ocupação das aeronaves da Varig menor em 2001.
A taxa caiu de 73% em 2000 para 68% em 2001. Nos vôos internacionais, passou de 75% para 71% entre os dois períodos. Já nos vôos domésticos, a ocupação foi de 62% em 2001 ante 67% no ano anterior. Neste ano, a empresa pretende aumentar em 6% a 7% a produtividade de seus vôos, com o aumento do número de vôos e a manutenção do tamanho de sua frota, de 84 aviões. Do total da receita líquida da companhia, de R$6,068 bilhões, 65% corresponderam ao tráfego internacional.
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