| 24/01/2006 11h53min
Além da sexta edição do Fórum Social Mundial (FSM), a capital venezuelana recebe também um Fórum Social Alternativo (FSA), que começou na segunda e vai até domingo. Um dos organizadores, Rafael Uzcátequi, explicou que o FSA foi uma resposta à institucionalização do FSM e à política venezuelana.
– Desde o início percebemos que o Fórum seria muito próximo do governo. A organização foi muito vertical, sem possibilidade de discussão. Então resolvemos fazer algumas atividades por conta própria – disse Uzcátequi.– Em teoria, queríamos revitalizar alguns movimentos sociais, mas a curto prazo queremos simplesmente que as pessoas que viessem de fora tivessem a opção de assistir discussões que não serão vistas no Fórum.
O FSA garante participação de figuras internacionais, como John Holloway, que cunhou a expressão "mudar o mundo sem tomar o poder", título de um de seus livros. Palestrantes vieram do Uruguai, Equador, Argentina, Cuba, Brasil e Estados Unidos. Há, inclusive, uma chechena que falará sobre militarização e a esquerda na Rússia.
A programação conta com projeções diárias de documentários independentes e debates, que ocorrerão em escolas e faculdades de Caracas. Entre os temas, por exemplo, novos movimentos sociais, políticas de energia e indígenas, meio ambiente e o socialismo no século 21.
AGÊNCIA BRASILGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.