| 02/04/2002 22h23min
Os nomes dos novos ministros que ocuparão os cargos deixados pelos atuais titulares que pretendem concorrer a algum cargo eletivo em outubro deste ano foram anunciados na noite desta terça-feira, 2 de abril, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente.
A cerimônia de posse está marcada para esta quarta-feira, dia 3, às 11h30min, no Palácio do Planalto.
No Ministério dos Transportes, entra o deputado João Henrique Souza (PMDB). O Ministério de Minas e Energia fica com Francisco Gomide. O PFL impediu que Luiz Carlos Leite Perazzo, secretário-executivo do ministério, assumisse como titular. A pasta de Planejamento será ocupada por Guilherme Dias.
No Ministério do Trabalho assume o cargo que era do deputado Francisco Dornelles (PPB) o secretário-executivo Paulo Jobim. Não houve problema na sucessão, porque Jobim é de confiança de Dornelles e do PPB. No Ministério da Comunicação entra Juarez Quadros, até então secretário-executivo, no lugar do deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG), que vai coordenar a campanha do tucano José Serra (SP) à Presidência.
Também foi confirmado o nome do novo ministro da Justiça, que vai substituir Aloysio Nunes Ferreira. Depois de muita insistência do presidente, o jurista e professor da Universidade de São Paulo Miguel Reale Júnior aceitou o convite. O ex-deputado Euclides Scalco assumirá a Secretaria-geral da Presidência da República.
Os atuais ministros interinos da Previdência Social, José Cechin; do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho; e do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho; foram confirmados como novos titulares das pastas até o final do mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Parente confirmou a permanência do ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna no governo.
O ministro Raul Jungmann deve permanecer à frente da pasta do Desenvolvimento Agrário. A informação foi confirmada no final da noite de terça-feira por uma fonte do Palácio do Planalto. A permanência ou não de Jungmann dependia de uma conversa dele com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Também estiveram com o presidente, o pré-candidato do PSDB à Presidência, senador José Serra, o ex-ministro das Comunicações e futuro coordenador da campanha tucana, Pimenta da Veiga, o presidente nacional do PSDB, José Aníbal e o líder do governo no Senado, Artur da Távora.
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