| 26/01/2006 08h36min
A Federação de Futebol da Austrália (FFA) está disposta a pagar 12 milhões de dólares australianos, por quatro anos de contrato, ao treinador holandês Guus Hiddink, técnico também do PSV Eindhoven, para levar a seleção do país até a Copa do Mundo de 2010.
Mas a oferta corre perigo de ser superada pelos U$S 7 milhões de dólares por ano que oferece a Associação Inglesa de Futebol (EFA) ao homem que conseguiu o milagre de classificar a Austrália ao Mundial da Alemanha deste ano, após eliminar o Uruguai em novembro.
O agente de Hiddink, Cees van Nieuwenhuizen, confirmou que as conversas com a FFA sobre um novo contrato começarão em junho, antes do começo da Copa do Mundo da Alemanha 2006.
– A FFA demonstrou seu interesse em manter Guus, e o presidente Frank Lowy e o chefe executivo John O'Neill terão a oportunidade de falar com ele e estabelecer os planos de futuro. Guus esteve ligado a todos os trabalhos disponíveis no momento. Mas não existiu nenhum interesse oficial da EFA, e está comprometido com o PSV Eindhoven, cujo contrato expira em julho de 2007 – declarou o agente.
Hiddink é o favorito da EFA para substituir o sueco Goran Eriksson, que já anunciou que abandonará o cargo quando acabar o Mundial da Alemanha. A oferta da FFA a Hiddink será avalizada por Frank Lowy, o multimilionário australiano proprietário da cadeia de shoppings "Westfield".
O desejo de enfrentar novos desafios faria com que Hiddink deixasse de dirigir os Socceroos depois da Alemanha 2006.
Mas Van Nieuwenhuizen indicou que pode haver alguma esperança de Hiddink continuar à frente da seleção australiana.
– Guus tem um grande respeito pela FFA e uma muito boa relação com seus diretores. Além disso, é um apaixonado pela Austrália – afirmou.
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