| 04/04/2002 22h45min
Os prejuízos com a seca somam R$ 157,6 milhões segundo levantamento realizado em março pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Instituto de Pesquisa e Economia Agrícola de Santa Catarina (Icepa). O resultado é 12,5% superior ao levantamento realizado em fevereiro, quando as perdas somavam R$ 140 milhões.
Os maiores prejuízos são no setor agrícola com R$ 143,2 milhões. A cultura do milho foi a mais atingida com quebra de 550 mil toneladas (R$ 105 milhões, o que representa 14,7% das safra prevista. Somente na região Oeste as perdas são de 47% na cultura. Outros grãos atingidos foram o feijão, com perdas de 29 mil toneladas (R$ 16,8 milhões) e soja, com quebra prevista de 8 milhões de toneladas (R$ 8 milhões). O fumo também teve perdas estimadas em R$ 12 milhões.
No setor de pecuária, a avicultura teve queda de R$ 5 milhões com redução de produção e fechamento de aviários por falta de água. No leite o prejuízo acumulado é de R$ 8 milhões. Somente o município de Chapecó perdeu 29% dos 11 mil hectares de milho da primeira safra e 14% dos 3,7 mil hectares de soja, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A previsão dos órgãos de pesquisa é de que as perdas na lavoura se estabilizem, embora possam tem acréscimo em produtos como o leite. As informações são do Diário Catarinense.
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