| 31/01/2006 10h44min
Hoje é celebrado o Ano Novo 1427 da Hégira, que lembra a fuga do profeta Maomé de sua cidade natal, Meca, para Medina onde fundou as bases da Nação islâmica. O feriado na maior parte dos países muçulmanos é comemorado com concursos de declamação do Corão, livro sagrado dos mais de 1,2 bilhão de seguidores de Maomé.
O calendário muçulmano é formado por 12 meses regidos pelos ciclos lunares e têm entre 29 e 30 dias, que somam 354 dias por ano. Os muçulmanos estabeleceram o novo calendário 13 anos depois da Hégira na época do segundo califa Omar Ben El Khatab.
Neste ano a festividade coincide com a indignação no mundo muçulmano pelas charges publicadas pela imprensa na Dinamarca e na Noruega em que uma caricatura colocava Maomé como terrorista.
A Líbia retirou seu corpo diplomático na Dinamarca e vários Estados árabes, incluindo Arábia Saudita e Egito, encaminharam protestos oficiais aos embaixadores desses países.
Em 30 de setembro, o jornal Jyllands-Posten publicou 12 charges de Maomé — uma com uma bomba no turbante –, que foram vistas pelos muçulmanos como uma difamação ao profeta.
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