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O petróleo iniciou a semana em forte alta nos mercados internacionais, impulsionado por especulações e ameaças à oferta mundial do produto. Iraque e Venezuela dividiram as preocupações dos compradores. Em Londres, o barril do óleo do tipo Brent, para entrega em maio, foi negociado a US$ 27,05, com valorização de US$ 1,06, ou 4%. Já no pregão eletrônico em Nova York, o petróleo, também para entrega em maio, terminou cotado a US$ 26,88 o barril, alta de US$ 0,71 em relação ao último fechamento.
O presidente do Iraque, Saddam Hussein, decretou nesta segunda-feira, 8 de abril, 30 dias de embargo às exportações de petróleo em protesto contra a ocupação israelense em territórios palestinos. Saddam anunciou que o Iraque, terceiro maior produtor de petróleo do Oriente Médio, com 2 milhões de barris por dia ou 4% da produção mundial, retomará as exportações assim que Israel se retirar das áreas palestinas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o venezuelano Ali Rodríguez, afirmou que o cartel não planeja uma reunião de emergência para discutir a suspensão das exportações do Iraque. Segundo ele, a organização precisa de tempo para avaliar o impacto da decisão nos mercado.
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