A Cimed voltou a vencer diante de sua torcida pela Superliga Masculina de Vôlei. Na noite desta quinta, dia 9, o time de Florianópolis (SC) derrotou o Campinas (SP), por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/19 e 27/25, pela quinta rodada da segunda fase da competição.

Com o resultado, a Cimed somou 29 pontos na tabela e está na liderança da classificação ao lado do Minas. O time volta a jogar no Ginásio Capoeirão neste sábado, a partir das 20h, contra o Náutico (SP). Já o Campinas, no mesmo dia, mas às 19h, enfrenta a Unisul, em Florianópolis.

A equipe catarinense teve uma atuação segura e equilibrada, mantendo o controle da partida desta quinta desde o início. Foi ameaçada apenas no final do terceiro set, quando permitiu que o Campinas recuperasse três pontos de desvantagem e igualasse o jogo em 24 pontos. Mas prevaleceu a tranqüilidade e força de ataque da Cimed.

– Foi um jogo morno, bem jogado e onde nossa equipe manteve o equilíbrio em todos os fundamentos – avaliou o técnico da Cimed, Renan Dal Zotto.

Escolhido o melhor em quadra, o atacante Dirceu, da Cimed, destacou a postura coletiva do time para chegar à vitória.

– Jogamos concentrados e merecemos o resultado – disse o jogador.

Percy Oncken, técnico do Campinas desaprovou a sua equipe dentro de quadra:

– Não gostei da atuação nesta partida. Não aproveitamos algumas oportunidades que a Cimed nos ofereceu, quando eles erraravam. Mas, nestes momentos, nós também errávamos. Poderíamos ter tido uma atuação melhor. Espero que para os próximos jogos, o time atue como estava jogando em Campinas, com mais agressividade. A equipe precisa ser mais aguerrida para vencer jogos importantes como este – disse.

Apesar de ter prometido fazer uma campanha anti-racismo antes da partida desta quinta, com camisetas e mensagens, em defesa do jogador Dirceu – que teria sofrido ofensas da torcida em Bento Gonçalves (RS) na última rodada – o time da Cimed optou por exibir em quadra pulseiras pretas e brancas dentro de quadra.

A repercussão do caso na mídia fez com que a direção da Cimed ponderasse melhor sobre o assunto.

– A campanha existe de fato, mas não queremos incendiar mais a situação. Nós sabemos que o que aconteceu lá foi uma atitude isolada de alguns torcedores e muita gente tomou nosso protesto como se fosse uma atitude contra o clube Bento, o que não é verdade – enfatizou Vanzelotti, acrescentando ainda que o objetivo da campanha é banir atitudes racistas em qualquer esporte, não só no vôlei. As camisetas ficaram para uma outra ocasião.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE