| 14/02/2006 16h49min
O ex-diretor da Santos Asset Management, empresa controlada pelo banco Santos, Carlos Guerra, disse que não acredita que os fundos tenham trabalhado para tentar salvar o banco. A afirmação foi feita em depoimento na Sub-Relatoria de Fundos de Pensão da Comissão Parlamentar Mista de Inquéritos (CPI) dos Correios, encerrado há pouco.
O banco Santos sofreu intervenção federal em 2004. Nesse ano, segundo dados levantados pela CPMI, os investimentos dos fundos de pensão em CDBs do Santos chegaram a R$ 304,6 milhões, mais que o triplo do valor investido em 2003. Para o sub-relator, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), há indícios de que essas operações foram feitas a mando do governo federal para tentar salvar a instituição financeira.
Carlos Guerra também rebateu afirmação feita por dirigentes de fundos de pensão na sub-relatoria. Eles transferiram à Santos Asset Management a responsabilidade pela má gestão de investimentos dos fundos.
– Nenhum fundo de pensão teve performance inadequada quando esteve conosco – disse Guerra.
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