O vice-presidente de finanças do Grêmio, Túlio Macedo, revelou que o clube levará de seis a oito anos para pagar suas dívidas trabalhistas, que ultrapassam a marca dos R$ 40 milhões. O dirigente revelou que no início da gestão do presidente Paulo Odone, o Conselho de Administração do clube criou um condomínio onde será depositado um percentual de toda a receita extraordinária (venda de jogadores) e também parte do que será arrecadado pelo Tricolor com a venda dos direitos de televisão para quitar os débitos pendentes.

– Nós (Conselho de Administração) chegamos a conclusão que a alternativa que nós tínhamos para conseguir administrar o Grêmio seria a criação de um condomínio para os credores. Parte de todo o dinheiro que entrar de receita extraordinária será destinada para nossos credores. A única receita ordinária que será repassada para o condomínio é a arrecadação do televisionamento das nossas partidas. Agora partiremos para a fase de execução do projeto, que deve começar dentro de 15 dias. Os credores sabem que a única alternativa para eles receberem é por aí. Onde o Grêmio vai criar recursos para pagar sa dívidas trabalhistas que ultrapassam os R$ 40 milhões? – disse Túlio Macedo.

Segundo o dirigente tricolor, a receita ordinária do Grêmio ultrapassa as expectativas da diretoria, mas mesmo assim não sobra dinheiro para quitar as dívidas trabalhistas.

– Os recursos que nós temos aqui no Grêmio não permite que a gente pague uma terceira folha, que seria a dos nossos credores – revelou o vice-presidente de finanças do Grêmio.

Túlio Macedo confirmou que o GrêmioMania não rendeu muito dinheiro ao clube, mas ainda crê que isto possa vir a acontecer.

– O torcedor não correspondeu da maneira como esperávamos ao GrêmioMania. Espero que daqui pra frente aconteça alguma coisa através da mídia que incentive o apostador a comprar o plano do Grêmio.