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Os palestinos rejeitaram neste domingo, 14 de abril, uma proposta israelense que poderia pôr fim ao impasse na Igreja da Natividade, em Belém. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, propôs que os cerca de 240 palestinos entrincheirados no interior da basílica se entregassem ou deixassem a Cisjordânia – nesse caso, possivelmente buscando asilo em alguma nação árabe. O ministro palestino Salah al-Taamari, classificou a proposta como "inaceitável".
A proposta também foi rejeitada pelo governador palestino de Belém. Mohammed al-Madani, que está na basílica junto com os palestinos, disse que só aceitaria uma resolução se acertada com o líder palestino Yasser Arafat. Segundo a proposta, os palestinos se renderiam, e seriam julgados por um tribunal militar israelense, ou seriam exilados "para sempre".
Os rumores sobre a possibilidade do fim do impasse foi levantada pelo padre Giovanni Battistelli, um dos superiores da ordem franciscana na Terra Santa. O padre Battistelli também fez contato com autoridades israelenses para o restabelecimento de água e eletricidade no complexo da basílica.
Os palestinos – muitos deles armados – estão refugiados na igreja, construída sobre a gruta onde, segundo a tradição cristã, Jesus nasceu, desde o dia 2 de abril. Além dos palestinos, há cerca de 40 monges no local. Segundo Israel, terroristas palestinos estariam usando politicamente a igreja, aproveitando-se do significado que ela tem para os cristãos – e sabedores que dificilmente Israel invadiria o local.
Zero Hora fez neste domingo um novo contato com o frei catarinense Antônio Marcos Koneski, 65 anos, que permanece sitiado no interior do convento anexo à basílica de Belém. Apesar da tensão, o religioso disse estar bem. Segundo frei Koneski, natural de Florianópolis e há seis meses vivendo em Belém, os monges não teriam contato com os palestinos porque estariam em um prédio separado.
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