O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pediu hoje a renúncia do ministro de Reformas italiano, Roberto Calderoli, por ter dito que vestiria camisetas impressas com as caricaturas do profeta Maomé. A solicitação ocorreu imediatamente após a divulgação de que a atitude de Calderoli pode ser a causa de um violento protesto na Líbia contra o consulado italiano em Benghazi, no norte do país, em que morreram vários manifestantes por choque com a polícia.

Embora não haja confirmação oficial, uma agência italiana de notícias confirma pelo menos onze mortes e dezenas de feridos, muitos em estado grave. Ao saber dos protestos, Calderoli se limitou a afirmar que os atentados e a violência de origem islâmica começaram muito antes de qualquer camiseta.