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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se declarou nessa segunda, dia 15, “aliviada” com o retorno ao poder do presidente venezuelano Hugo Chávez.
– As intenções de (Pedro) Carmona corriam o risco de provocar séria disputa entre nós – explicou fonte ligada à organização na sede do cartel em Viena.
Carmona, que assumiu a chefia do governo de transição depois da renúncia forçada do presidente Chávez na semana passada, deu a entender que a Venezuela aumentaria sua produção de petróleo. Essa decisão teria posto em perigo a coesão da Opep, que reduziu sua produção em dezembro do ano passado e prorrogou essas cotas em março para manter os preços do petróleo.
O cartel controla dois terços do óleo negociado no mundo. Chávez foi um dos principais articuladores da política de cotas da entidade, que desde o início deste ano tem conseguido manter em alta os preços do petróleo. Ontem, a Noruega – terceiro maior produtor mundial de petróleo – anunciou que vai manter sua produção reduzida. O país, que não faz parte da Opep, apóia o sistema de cotas do cartel.
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