O governador em exercício do Rio Grande do Sul, Antonio Hohlfeldt, solicitou ao secretário da Agricultura e Abastecimento, Odacir Klein, que permaneça no cargo até o final de março, a fim de dar prosseguimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido. Klein atendeu ao pedido e disse que permanecerá na pasta.

Ele havia pedido ao governador Germano Rigotto para se afastar no final de fevereiro. Hohlfeldt entende que é necessária a presença de Klein na Agricultura, pela experiência do secretário em questões importantes na área.

– Há uma série de situações que precisam de muita atenção, inclusive de conhecimento e, por isso, estou pedindo a Odacir Klein que fique na Secretaria ao longo deste mês e que saia, portanto, junto com os demais secretários, no final de março – ressaltou Hohlfeldt.

O governador em exercício ponderou, ainda, que o governo estadual não promoverá a saída antecipada do secretariado. Klein considera fundamental a sua permanência. Segundo ele, ocorrerão eventos importantes que exigirão sua presença.

– Neste final de semana, ocorrerá a abertura da colheita do arroz e, na próxima semana, haverá o Fórum Nacional dos Secretários da Agricultura, na Bahia – lembrou.

Além disso, citou a importância de sua participação em assuntos como a exportação de aves para o mercado europeu.

– Precisamos mostrar que temos, no Rio Grande do Sul, todos os cuidados no sentido de manter o nosso plantel de aves livres da gripe aviária – disse.

Outro ponto levantado pelo secretário foi o fechamento do mercado russo para os produtos brasileiros. Segundo Klein, já há notícias de uma vontade da Rússia de abrir as importações do RS.

– Devemos acompanhar todo esse processo, pois o mercado russo é muito importante para o Estado – destacou.

Klein informou que ficará licenciado da Secretaria, sem remuneração, do dia 10 ao dia 20 de março, para acompanhar a campanha do governador Germano Rigotto às prévias do PMDB que definirão o candidato da sigla à presidência da República. O secretário entende ser importante a sua participação nas prévias.

– Eu fui líder de bancada, fui ministro, presidente do partido no Rio Grande do Sul e, em conseqüência, tenho um trânsito nacional que me permite ajudar Germano Rigotto – ressaltou.

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