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O maior grupo guerilheiro da Colômbia seqüestrou nesta segunda-feira, dia 22, o governador do Departamento colombiano de Antioquia, Guillermo Gaviria, o ex-ministro da Defesa Gilberto Echeverry e o capelão Carlos Eduardo Yepes. O três participavam de uma caravana pelo fim da violência que percorreu durante quatro dias um trajeto entre Medellín – a 258 km a noroeste de Bogotá – e Caicedo, um município a noroeste do mesmo departamento que foi alvo de vários ataques guerrilheiros.
Informações do jornal El Tiempo, confirmadas pelo ministro do Interior, Armando Estrada, revelam que a poucos quilômetros da localidade de Caicedo, as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) detiveram os participantes da passeata e pediram para falar com uma comissão da qual faziam parte Gaviria, Echeverry e Yepes.
– Eles foram retidos pelo Secretariado das Farc, que queria informar-se sobre os objetivos da marcha – disse à rádio Caracol o bispo auxiliar de Medellín, Ivan Castaño, que fez parte de um grupo que foi obrigado pelos rebeldes a separar-se da caravana e entrar numa zona montanhosa a 3 km de Caicedo.
Após permanecer várias horas com os guerrilheiros, o bispo e outros clérigos foram libertados, enquanto o governador, o ex-ministro e o sacerdote continuaram retidos.
– Eles chegaram ali, enfraqueceram a passeata e estavam armados, enquanto os manifestantes estavam totalmente desarmados – contou o ministro Estrada.
O governo federal está estudando a possibilidade de nomear outro governador enquanto não se resolve a situação de Gaviria, mas ainda não definiu que tipo de ação será aplicada para resolver o caso. As Farc, que têm 17 mil combatentes, exigem a libertação dos membros que foram presos em troca dos reféns – além da candidata a presidente do país, Ingrid Betancourt, seqüestrada no dia 23 de fevereiro, cinco deputados e um governador provincial.
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