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Um documento preparado pelo congresso dos Estados Unidos e divulgado nesta quarta-feira, dia 24 de abril, revelou que o Exército Republicano Irlandês (IRA) faz parte de uma rede internacional de terrorismo que treina grupos guerrilheiros como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O IRA negou as acusações.
O relatório foi preparado depois de três irlandeses serem presos na Colômbia, em agosto de 2001, sob suspeita de treinarem os rebeldes das Farc. De acordo com o documento, desde 1998, entre 5 e 15 integrantes do IRA estiveram na Colômbia. Autoridades colombianas ouvidas pelos EUA disseram ainda que, além das Farc, o IRA estaria envolvido no treinamento de iranianos, cubanos e, possivelmente, integrantes do grupo espanhol Pátria Basca e Liberdade (ETA).
O conselho armado do IRA, responsável pela estratégia da organização terrorista, afirmou em um comunicado que nunca interferiu nos assuntos internos da Colômbia e que está "comprometido na busca de um resultado bem-sucedido do processo de paz irlandês".
Nesta quarta, o exército colombiano libertou 14 pessoas seqüestradas por guerrilheiros das Farc na antiga zona desmilitarizada e matou dois rebeldes, segundo fontes militares. A agência de notícias do exército informou que as 14 pessoas liberadas foram presas horas antes em uma falsa blitz feita por membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em uma estrada de San Vicente del Caguán.
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