O Inter entra em campo à meia-noite em um confronto que terá contra si os 2,4 mil metros de altitude da Cidade do México. A equipe de Abel Braga enfrenta o Pumas, no Estádio Universitário, pelo Grupo 6 da Libertadores da América. Uma vitória fora de casa pode encaminhar a vaga colorada à próxima fase da competição continental, enquanto para os mexicanos uma derrota pode significar a eliminação prematura, pois ocupam a lanterna da chave e ainda não somaram pontos.

O técnico Abel Braga já tem em mente a escalação que vai mandar a campo esta noite. Mas tudo depente de como o comandante do Pumas, Miguel España, vai compor o meio-campo. A dúvida com a qual o Inter embarcou para o México, entre Perdigão e Edinho, está diretamente relacionada à escalação de Victorino e Toledo no Pumas, respectivamente.

A tendência, conforme Abel, é que Edinho comece a partida, pois as chances de Toledo atuar são maiores que as do companheiro.

Já o Pumas quer tirar proveito da altitude e da poluição na Cidade do México contra o Inter. España acompanhou o time gaúcho nos dois jogos pela Libertadores e recebeu relatórios de um observador que afiançaram sua obsevação. A estratégia será quebrar o ritmo colorado e fazer os adversários correr no ar rarefeito.

Os mexicanos necessitam da vitória com urgência. Disputaram sete jogos no campeonato nacional e venceram apenas dois. Estão em quarto lugar entre seis participantes de seu grupo no Torneio Clausura, com 10 pontos. Na Libertadores, a situação é dramática. Foram duas partidas e duas derrotas. A situação é ruim e há duas semanas uma entrevista do atacante agentino Bruno Marioni ao Diário Olé, de Buenos Aires, agitou ainda mais o ambiente. Marioni fez críticas fortes ao time. Questionado, desmentiu o jornal. Diante desse panorama, España decidiu acabar com o rodízio de jogadores e colocará força máxima contra o Inter.