| 13/03/2006 14h20min
O Paraná, Estado que sedia a 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (MOP3), deve apresentar manifestação favorável à rotulagem dos produtos que contêm organismo vivo modificado (OVM) – transgênicos – e aos carregamentos e movimentação transfronteiriça desses produtos.
Segundo o governador do Estado, Roberto Requião, o Paraná luta pela pesquisa e pelo princípio da precaução. Ele justifica essa posição por se tratar de uma rotulagem mais explicativa e diferente da que o agronegócio espera, que é a expressão "pode conter OVM".
Requião lembrou que o Porto de Paranaguá – considerado o primeiro do mundo em exportação graneleira – mesmo sem exportar grãos transgênicos, ampliou sua receita cambial de US$ 4 bilhões para US$ 9 bilhões.
– A transgenia entrou no Brasil contrabandeada da Argentina sem custo e sem preço. Os brasileiros que plantaram soja transgênica no Paraguai tiveram sua safra quebrada em 70% e ainda
pagaram US$ 3,20 por hectare colhido de
royalties (pagamento de direitos por uso de determinado produto exclusivo de uma empresa) – afirmou o governador.
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