| 16/03/2006 01h10min
– A arbitragem é um quarteto, e eu posso consultar os meus auxiliares e o árbitro reserva no momento... qualquer um no jogo.
Assim o árbitro Francisco Silva Neto justificou a parada na partida entre 15 de Novembro e Grêmio, logo aos três minutos, que acabou resultando no polêmico gol do time de Campo Bom. Num primeiro momento, Francisco sinalizou mão de um dos jogadores do 15 que se encontravam na pequena área do Grêmio. Mas depois preferiu parar a partida e consultar o seus auxiliares. Um deles, que corria em direção ao centro do campo para validar o gol, parou no meio do caminho para conversar com o juiz.
Mesmo sob toda a reclamação dos jogadores tricolores, a arbitragem voltou atrás na anulação, e validou o gol para Rudinei.
Francisco Silva Neto afirmou ter titubeado em marcar a mão, mas não de um atleta do 15, e sim de Lucas, volante do Grêmio. Por isso, segundo ele, teria ido consultar seus assistentes.
Na sua
manifestação após a partida, o assessor do Grêmio Renato
Moreira afirmou ter recebido a informação de que Francisco já integrara uma torcida organizada do Inter, sendo conhecido inclusive pelo apelido “Chico Colorado”. Francisco Silva Neto, no entanto, negou.
– Quanto a isso eu não posso falar nada, porque eu não ouvi. Eu estava aqui no vestiário, vocês são prova disso. Mas faço parte de uma classe, tenho um sindicato, tenho todo mundo por trás de mim, que a gente vai, se tiver que tomar alguma providência, tomar. Se eles estão falando isso, vão ter que explicar. Agora, eu não falei nada – afirmou o árbitro, que é professor no Colégio Farroupilha, onde teria surgido o apelido.
No final da sua manifestação, Francisco Silva Neto reafirmou a não marcação de um suposto pênalti em cima de Paulo Ramos, muito reclamado pelo Grêmio.
– Não foi nada! O jogador se atirou.
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