| 17/03/2006 10h14min
Uma comerciante de Biguaçu teve uma surpresa desagradável ao desembrulhar a máquina de lavar roupas comprada em uma loja de Florianópolis: no espaço reservado às roupas encontrava-se uma cobra. O animal, com cerca de um metro, foi levado pelos bombeiros da cidade para o Centro de Informações Toxicológicas do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde foi identificado. O espécime, conhecido popularmente como cobra d'água, não é venenoso e pode resistir até três meses em ambientes fechados.
A consumidora entrou com ação de indenização por danos materiais e morais contra a empresa fabricante e a loja. A máquina de lavar, da marca Electrolux, estava em embalagem hermeticamente fechada.
– Não havia nenhum rasgo. Só vi a cobra quando abri a tampa do tanque (onde as roupas são lavadas) para pegar o manual de instruções. Tomei um grande susto. O bicho estava agitado e queria sair do compartimento por se sentir provocado, mas achei
melhor não abrir – conta
Maria Lúcia Souza.
Depois de tomar chás e calmante, Maria Lúcia ligou para a loja onde comprou a máquina.
– Responderam de forma irônica, perguntando se aqui em casa tinha muita cobra. Depois me disseram que nada podiam fazer e mandaram eu chamar os bombeiros – lembra a comerciante.
A guarnição dos bombeiros foi acionada e demorou quase uma hora para capturar o bicho vivo.
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