| 19/03/2006 06h26min
As autoridades sanitárias israelenses continuam hoje com o sacrifício de centenas de milhares de aves em quatro focos de contágio onde foi detectada a gripe aviária, mas por enquanto segue sem se confirmar o surgimento da cepa H5N1. Os dois focos de ação hoje estão nas cooperativas de Najshón, junto a Jerusalém, e a de Sde Moshé, próxima à cidade de Ashkelon, nas quais serão sacrificadas 400 mil aves de distintas espécies.
Sexta-feira e sábado os operários mataram 70 mil perus nas cooperativas agrícolas de Ein Hashloshá e Holit, ambos na fronteira com Gaza e primeiro foco de contágio.
Funcionários do Ministério de Agricultura confirmaram ontem em entrevista coletiva que as aves morreram por causa da gripe aviária e que as análises de sangue feitas com frangos revelam o componente H5 do vírus.
No entanto, não foi possível confirmar até agora a existência do variante N1, a mais temida, por ser a que pode evoluir e afetar humanos.
As autoridades israelenses não escondem sua preocupação que o vírus em sua forma mais virulenta tenha chegado a Israel, em particular após a morte de uma mulher no Egito.
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