| 23/03/2006 00h13min
Primeiro a ser interrogado no caso da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, o coordenador-geral de Defesa Institucional da Polícia Federal, Wilson Damázio, prestou depoimento ontem ao delegado Rodrigo Gomes, que está à frente do inquérito.
Damázio fez uma longa exposição sobre a presença de Francenildo nas dependências da Polícia Federal na noite de quinta-feira. Ele voltou a negar qualquer envolvimento da corporação na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro e reafirmou que a Caixa Econômica Federal pode explicar como os dados da conta do caseiro foram tornados públicos. Francenildo, que desmentiu o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em depoimento à CPI dos Bingos, estava na sede da Polícia Federal para pedir ingresso no programa de proteção à testemunha.
Damázio repetiu o que havia dito segunda. O delegado disse ter solicitado os documentos de Francenildo para fazer cópia do material, como é praxe nos casos de adesão ao Serviço de Proteção a Testemunhas. Francenildo ofereceu, então, a carteira de identidade, o CPF e o cartão da conta. Damázio sustenta que a cópia do material foi feita em três minutos. Para o delegado, naquelas circunstâncias seria impossível um policial, ou mesmo o caseiro, retirar o extrato.
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